Justiça e Cidadania - Wálter Maierovitch
Summary: Maierovitch traduz para os ouvintes e internautas os ritos, debates e votos na Câmara, no Senado e no STF.
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Wálter Maierovitch cita a decisão de Lewandowski que levantou monocraticamente sigilo de conversas entre Moro e Dallagnol. Maierovitch destaca que Luiz Fux certamente não tomaria decisão do tipo. As conversas entre Moro e Dallagnol revelam uma 'promiscuidade' entre as duas partes. A defesa de Lula já está em posse do material que será anexado ao processo do tríplex do Guarujá. A condenação gerou a inelegibilidade do ex-presidente Lula diante da Lei da Ficha Limpa.
Wálter Maierovitch destaca que o presidente da Câmara disse que o impeachment do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello não seria possível isoladamente. Ele explica que um processo de impeachment de um ministro de Estado pode ser autônomo. 'O certo é que Pazuello saiu do impeachment graças a Rodrigo Maia'.
Wálter Maierovitch diz que o ex-presidente deixou a Casa Branca com 'cascas de bananas grudadas nas solas dos seus sapatos'. No último dia de governo, Trump indultou 143 'parças'. O perdão mais escandaloso foi concedido ao ex-assessor Steve Bannon. 'Trump saiu com odor de criminoso, odor de golpista e com um impeachment em curso no Congresso'. Maierovitch diz que 'Trump deixa como viúva Jair Bolsonaro'. Ele também falou sobre o Brasil e o sistema de freios e contrapesos. Ele cita Rodrigo Maia que ‘joga para a torcida’ e engaveta pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Maierovitch também destaca a postura do procurador Aras que desvia a atenção para não denunciar criminalmente o presidente.
Wálter Maierovitch faz uma análise de dois projetos que tramitam na Câmara dos Deputados. O primeiro deles, um substitutivo do deputado capitão Augusto, pretende conferir autonomia as policias militares estaduais, uma espécie de quarto poder. Outro projeto se refere as policias civis estaduais. O relator é o deputado delegado João Campos. O projeto pretende que o delegado geral da polícia do estado tenha um mandato de dois anos sem que o governador possa determinar a exoneração.
Wálter Maierovitch analisa a situação nos Estados Unidos com a postura de Donald Trump, a invasão do Capitólio e a certificação da vitória do presidente eleito Joe Biden. A situação colocou em fragilidade a democracia americana e resultou na morte de quatro pessoas.
Wálter Maierovitch fala do risco à sociedade representado pela dupla Bolsonaro-Pazuello, que levou à judicialização junto ao STF de questões de saúde pública. Maierovitch cita ainda que Bolsonaro continua emitindo sinais contra a ciência e um falso conceito jurídico constitucional de que as pessoas são livres e não precisam se imunizar. 'O interesse público deve sempre prevalecer'.
Wálter Maierovitch fala sobre matérias publicadas em jornais de um suposto acordo envolvendo ministros do STF para legitimar as candidaturas de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. Gilmar Mendes estaria furioso com o presidente do Supremo, Luiz Fux, que teria traído o então acordo. Gilmar e alguns dos ministros realizariam um ‘julgamento de fachada’ para garantir as reeleições de Maia e Alcolumbre. Maierovitch destaca que Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Edson Fachin não fizeram parte do grupo da negociação.
Wálter Maierovitch analisa o fato de Sergio Moro ter se tornado sócio-diretor de uma consultoria que é responsável pela administração judicial da Odebrecht, que foi uma das companhias mais afetadas por decisões do ex-juiz da Lava-jato. Maierovitch fala também da questão da reeleição no Congresso com 'contorcionismos' jurídicos no Supremo Tribunal Federal e uma solução de 'fachada'.
Wálter Maierovitch faz uma análise da fala do vice-presidente Hamilton Mourão sobre racismo com base no assassinato de João Alberto em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre. 'Mourão jogou areia nos olhos dos cidadãos brasileiros'. Mourão negou a existência de racismo estruturado no Brasil com base em tese 'ufanista' sustentada pela ditadura militar.
Wálter Maierovitch fala sobre a postura de Bolsonaro que, pela segunda vez, coloca em dúvida a confiabilidade da Justiça Eleitoral. O fato mais recente foi no domingo, nas eleições municipais. O presidente falou em resultados duvidosos, mas não apresentou indicativo de irregularidade. Maierovitch destaca ainda as mudanças na legislação e o avanço da tecnologia no processo eleitoral, com a entrada do voto eletrônico, até agora, sem comprovação de fraude.
Wálter Maierovitch faz uma análise da ameaça de guerra de Bolsonaro contra os Estados Unidos em caso de um bloqueio econômico americano. 'Bolsonaro insiste irresponsavelmente em políticas ambientais contrárias a natureza'. Maierovitch também cita 'a falta de espírito público' de Bolsonaro ao comemorar com a suspensão da terceira e última fase da vacina chinesa.
Wálter Maierovitch analisa a eleição nos Estados Unidos. Trump aposta as fichas nas cortes estaduais e na Suprema Corte. Maierovitch diz que ele terá dificuldade em vencer as ações judiciais que está anunciando. 'Trump é um litigante de má-fé'. Ele alega fraude, mas não apresenta nenhum indício.
Wálter Maierovitch fala sobre a declaração do presidente Jair Bolsonaro, que disse que juiz não pode decidir se você vai ou não tomar vacina. Comentarista destaca que o interesse público, que é maior que o individual, sempre deve prevalecer. E que o STF deve impor uma nova derrota ao presidente.
Wálter Maierovitch fala sobre a sabatina no Senado do indicado de Jair Bolsonaro no STF. Ele destaca que o desembargador usou disfarces e escapismos para esconder suas posições. "Sabatina foi muito encerada e cheia de disfarces", diz.
Walter Maierovitch analisou a indicação do desembargador Kassio Nunes ao Supremo Tribunal Federal e a sabatina no Senado, marcada para esta quarta-feira. O comentarista afirmou que a indicação do presidente Jair Bolsonaro pode representar em uma peça que atende aos interesses do governo na Suprema Corte. 'Já foi noticiado que Flávio Bolsonaro apresentou o nome de Kassio ao pai', disse Maierovitch.