Wálter Maierovitch - Justiça e Cidadania
Summary: Discussão de temas ligados a conflitos internacionais, terrorismo, crime organizado, direitos humanos e civilidade.
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O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro será retomado no Tribunal Superior Eleitoral nesta quinta-feira. No Justiça e Cidadania, Wálter Fanganiello Maierovitch projeta os votos seguintes, depois do relator Benedito Gonçalves defender a inelegibilidade como punição por abuso de poder político. 'Kassio Nunes Marques passará vergonha se tentar amenizar a responsabilidade de Bolsonaro e manter sua elegibilidade', pontua. 'Excluir a responsabilidade é impossível, então, como bolsonarista, pode tentar reduzir os danos.'
Wálter Maierovitch fala sobre a aprovação do advogado Cristiano Zanin para ministro do Supremo Tribunal Federal. Ele recorda da amizade e proximidade que o agora ministro tem com o presidente Lula. Apesar de ter parecido fazer um discurso que era esperado dele, o comentarista torce para que ele 'não entre em grupelhos dos que se mostram com os donos do poder e esquecem que, em uma democracia, o poder é do povo'.
Enquanto o ex-presidente brasileiro tem tentado mostrar uma relação positiva para com a indicação de Cristiano Zanin ao STF, o ex-presidente americano parou de chamar o procurador federal de Miami, Jack Smith, de lunático, terrorista e desequilibrado. Esse é o tema principal de Wálter Maierovitch, que ainda aborda a morte e legado de Silvio Berlusconi.
Para o jurista e comentarista da CBN, o presidente Lula 'incensou Nicolás Maduro, desrespeitou o direito natural dos seres humanos e deu valor de papel higiênico à Declaração Universal dos Direitos do Homem'. Walter Maierovitch defende que o petista parece ter vontade de comandar toda a América Latina.
Wálter Maierovitch faz uma análise dos desdobramentos do caso de racismo envolvendo o jogador Vini Jr. Ele explica que, por racismo, ódio e discriminação, a Espanha poderia ter indeferida a sua candidatura ao campeonato mundial de futebol de 2030. Os jornais europeus consideram que a manifestação de censura do presidente da Fifa, Gianni Infantino, foi um aviso prévio.
Wálter Maierovitch destaca que a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e o tenente coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, não foram criativos na ocultação e lavagem de dinheiro. Escolheram uma forma que, no padrão do FBI, seria classificada como primária, e grosseira: manjada, no popular. Michelle passou a usar para pagar as suas despesas pessoais um cartão de crédito de terceira pessoa.
O ex-procurador da República Deltan Dallagnol teve o mandato de deputado federal cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral nesta terça-feira (16). O jurista e comentarista da CBN Wálter Fanganiello Maierovitch analisa decisão: 'virou um tribunal com toda cara de decisão vingativa'.
No Justiça e Cidadania desta quinta-feira (11/05), o jurista Wálter Maierovitch elogia a reação do do STF à divulgação de um texto pelo aplicativo contra o PL das Fake News. 'O Telegran mentiu ao inventar que o projeto dará ao governo poderes de censura. Do projeto e das emendas não constam isso', criticou.
Wálter Maierovitch fala sobre a operação da Polícia Federal contra Bolsonaro e ‘sua trupe’. A operação investiga grupo suspeito de fraudar dados sobre vacinação no sistema do Ministério da Saúde. Na ação, seis pessoas foram presas, incluindo o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.
Wálter Maierovitch fala sobre a operação da Polícia Federal que tem Bolsonaro como um dos alvos. A ação é contra uma associação criminosa que inseriu dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no sistema eletrônico do Ministério da Saúde. Agentes fazem busca e apreensão na casa do ex-presidente na região do Jardim Botânico, em Brasília. Os celulares de Bolsonaro e Michelle foram apreendidos. Comentarista destaca que ocorreram crimes contra a fé pública, no caso, falsidade documental, e também crime de uso de documento falso. Maierovitch cita ainda outros aspectos.
Wálter Fanganiello Maierovitch levanta o debate, já que o treinador não cumpriu pena por ter fugido na Suíça, não pagou indenização por danos morais e materiais, além de nunca ter se desculpado pelo caso de estupro nos anos 1980. Por isso, para o comentarista, repercussão do caso não deve ser realmente apagado como deseja o técnico.
Wálter Maierovitch fala sobre a repercussão do episódio de ‘pura e qualificada calúnia’. A vítima foi o ministro Gilmar Mendes e o autor, com tudo gravado em vídeo, o senador Sergio Moro. Em uma festa junina, Moro atribuiu a Gilmar a venda de decisões em habeas-corpus. Acolhendo a representação de Gilmar Mendes, a procuradora Lindôra Araújo apresentou junto ao Supremo uma ação penal por crime de calúnia contra Moro.
Em entrevista recente após viagem à China, o presidente francês Emmanuel Macron disse que, caso Taiwan seja invadido, a Europa não deve se intrometer. Para Wálter Fanganiello Maierovitch, as 'declarações incendiárias' de Macron estimula embates entre países e mina preceitos dos direitos internacionais das pessoas. 'Macron tem pretensões de passar para a História como um novo Charles de Gaulle', critica Maierovitch. 'Mas ele não tem cacoete de estadista; é um populista que cultiva o próprio eu.'
Wálter Maierovitch analisa o depoimento do ex-presidente Bolsonaro no caso do escândalo das joias. De acordo com ele, o candidato do PL na última eleição faz igual a Donald Trump ao abafar todos os seus crimes com discursos políticos, dessa vez se dizendo vítima de perseguições e incompreensões.
Wálter Maierovitch fala sobre o desembarque Bolsonaro no Brasil. Comentarista destaca que o ex-presidente pode sair por qualquer porta do aeroporto. No momento, o risco de prisão é zero. 'Não há condições legais para isso'. Uma prisão agora seria uma antecipação de condenação. Maierovitch ressalta, no entanto, que, seguramente, Bolsonaro vai se tornar inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral. Comentarista também destaca as explicações do ex-presidente no caso das joias da Arábia.