Marco Ruediger - A Semana Política
Summary: Os destaques e os bastidores da política.
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O vai e vem de decisões judiciais no caso da Cristiane Brasil mostra a fraqueza do último ano do governo Temer e também uma confusão jurídica dentro do próprio judiciário que não é benéfica a ninguém.
Estratégia de parte do PT é transformar caso em ‘destruição de líder popular’. No entanto, a verdade é que não tem evidência de que ele seja objeto de uma caçada judicial.
O que chama a atenção é que nas respostas, ele cita impertinência das questões levantadas pela Polícia Federal. Não é a primeira vez que Temer que isso ocorre. A atitude demonstra certa soberba e não condiz com a subserviência às leis que o mandatário da nação precisa ter.
Reportagens da 'Folha' sobre o patrimônio do pré-candidato ao Planalto tiveram impacto sobre a base dele - ainda não sabemos, no entanto, o tamanho desse impacto.
Ele e seus filhos têm um patrimônio que não se consegue explicar somente com recursos públicos. Além disso, há indícios de que ele emprega uma funcionária fantasma em sua casa de veraneio. E ainda se viu de perto a forma que ele reagiu às perguntas da imprensa.
Houve erro de cálculo em relação a problemas morais e jurídicos da nova ministra do Trabalho, que, até o momento, não tomou posse por impedimento da Justiça.
Indignação da opinião pública com a nomeação de Cristiane Brasil ao cargo de ministra do Trabalho é razoável, mas não deve fazer diferença na decisão do presidente.
Nos últimos meses, a Lava-jato sofreu várias derrotas nos tribunais e houve reação da sociedade, mas não houve consequências efetivas que pudessem minimizar os efeitos das decisões. No entanto, agora o Supremo tomou a decisão que parece mais acertada.
Decisões do empresário também vão acabar moldando as eleições de 2018.
De um lado, é boa a notícia, mas são grandes as chances de que ele consiga se livrar, por causa da idade e das condições de saúde.
Após mandar soltar pessoas investigadas em casos de corrupção, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, é visto como um expoente contra a Lava-jato. Apoiado por outros ministros, ele alega não ter motivos suficientes para as prisões preventivas.
Segunda Turma do STF recusou denúncias contra parlamentares envolvidos em casos de corrupção, argumentando que as acusações estão apenas em palavras. Além disso, a ex-primeira-dama do Rio, Adriana Ancelmo, e o empresário Marco Antonio de Luca foram soltos.
Visão do partido é que o ex-presidente ele pode ser cabo eleitoral. PT deve aproveitar ao máximo a popularidade de Lula.
O governo teve que se render. O Congresso foi mais forte nesse ponto. A questão do governo agora é como preservar a reforma para o ano que vem. Serão dois meses até a data prevista para votação na Câmara.
Apesar do sucesso da operação no Rio de Janeiro, decisões do Supremo impuseram derrotas a força-tarefa, e principalmente as delações premiadas. Sem elas a Lava-Jato não respira.