Marco Ruediger - A Semana Política
Summary: Os destaques e os bastidores da política.
- Visit Website
- RSS
- Artist: CBN
- Copyright: Sistema Globo de Radio
Podcasts:
Falas de Jair Bolsonaro não são cuidadosas. Professor Carlos Melo explica que declarações do presidente criam repercussão e polêmica desnecessárias.
Carlos Melo fala sobre os assuntos que movimentaram a semana política. Um dos temas foi a prisão de hackers e a questão da vulnerabilidade. Ele disse que 'precisamos ter informação e precisamos ter cuidado'.
Professor Carlos Melo explica que alguns estados gastam quase todo seu orçamento com funcionários ativos e inativos. Para ele, não dá para esperar que eles façam suas reformas independentes.
Carlos Melo analisou a votação em primeiro turno da reforma da Previdência no plenário da Câmara. A votação em segundo turno ficou para agosto, após o recesso parlamentar. Ele destacou que o resultado da votação foi surpreendente e expressou a articulação política feita pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia. 'Quem construiu uma disposição reformista foi Rodrigo Maia'. Para Carlos Melo, 'uma reforma é incremental, um passo de cada vez'. Ele acrescentou que 'as circunstâncias exigem que a gente continue nesse processo reformista'.
O professor Carlos Melo explica que a proposta caminha basicamente pela vontade do Congresso, já que o Executivo tem se envolvido pouco. No entanto, quando o presidente ou o seu partido se envolvem é no sentido de incluir reivindicações corporativas, o que atrapalha muito.
Carlos Melo fez um balanço dos principais assuntos políticos da semana. Ele analisou o comportamento do Brasil na reunião do G20 e a relação de Bolsonaro com outros líderes. 'A nova pauta política e diplomática do Brasil é diferenciada do que era no passado. Fica um certo mal-estar'. No final das contas, o encontro terminou bem. 'Terminamos com um acordo feito entre União Europeia e o Mercosul e terminamos com o compromisso do Brasil de não se retirar desses fóruns internacionais sobre o meio ambiente'.
Professor Carlos Melo fala sobre a queda de braço entre o Legislativo e o Executivo. Ele avalia que a política de Bolsonaro de não entrar no jogo dos parlamentares é nova. Isso significa, entretanto, uma maior autonomia do Congresso em relação ao Executivo. E gera algumas faíscas.
O professor Carlos Melo disse que, se as mensagens trocadas entre o juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol forem reais, houve discrepância e benefício de uma das partes. Segundo ele, promotores não são colegas dos juízes. É preciso que conteúdo seja bem analisado.
O professor Carlos Melo analisou as questões políticas que foram destaque na semana. Ele disse que o governo precisa escolher. Ou não faz a reforma e vai ter um grande problema fiscal, ou faz e arca com desgaste e conflito nos estados.
Carlos Melo analisou os fatos políticos da semana e falou sobre esse pacto. 'Os presidentes de Poderes sempre poderão conversar. Agora, o pacto político entre Poderes não é estabelecido numa reunião, mas sim pela Constituição'.
Professor Carlos Melo comenta os atos deste domingo. Ele destaca que o movimento nasceu com intenção de ser radicalizado, 'contra tudo e contra todos'. Ao longo da semana, o tom mudou e a ideia foi acalmar os ânimos. 'As pessoas nas ruas defendem o pacote do Sergio Moro e a reforma da Previdência. As coisas tomaram um novo feitio. É democrático ir às ruas. Mas, ao final do dia, as manifestações terão sido de que tamanho?'.
Protestos são salutares para a democracia, mas radicalização nas ruas não é boa para nenhum governo. Também precisamos ficar atentos à natureza das manifestações. Pautas como fechamento de Congresso ou STF resultam em distúrbios no ambiente político.
Carlos Melo analisa questões políticas que foram destaque na semana. Um dos assuntos abordados foi o texto compartilhado Bolsonaro que diz que Brasil é ‘ingovernável’ sem ‘conchavos’. A questão é ‘Bolsonaro acha mesmo o Brasil ingovernável?’.
Não se trata de uma questão orçamentária, mas de concepção. O MEC tem postura de enfrentar o que entende como 'postura de doutrina' das universidades públicas. O governo tentou cercear três universidades primeiro, percebeu que não poderia fazer isso de forma discriminada e resolver ampliar.
Carlos Melo explica que fazer política é conversar, negociar, articular interesses e pontos de vistas. Segundo ele, isso ocorre nos bastidores. Por causa do feriado, mesmo sem discussão da reforma da Previdência na comissão especial, o presidente, o vice e o relator da proposta se reuniram e definiram um cronograma.