Marco Ruediger - A Semana Política

O professor Carlos Melo explica que uma pandemia impõe alguns prejuízos na economia. Ele afirma que o Brasil precisa cuidar da pandemia e ter políticas para minimizar os efeitos na economia. Para ele, perdemos o foco com essa discussão do presidente ao invés de tomar medidas urgentes.

Situações como a atual podem produzir lideranças, mas também mostram como algumas são 'pequenas'. O presidente Jair Bolsonaro e alguns seguidores insistem em minimizar a pandemia.

Professor Carlos Melo explicou que o ex-ministro não tinha uma grande tradição na política, mas surgiu a partir do fenômeno Bolsonaro. Ele afirmou que, depois do conflito no governo, Bebianno começou a apontar falhas e indicar temores em relação à democracia no país.

Presidente e outros integrantes do governo já mencionaram o AI-5, defenderam torturadores e criticaram as limitações da democracia. Para Carlos Melo, presidente da República não é chefe dos outros poderes e precisa trabalhar em harmonia com eles. Durante a semana, Bolsonaro compartilhou um vídeo convocando a população para ir a protestos em defesa do governo dele.

Carlos Melo comenta as agressões que o presidente Bolsonaro fez a jornalistas e também fala das declarações do General Heleno contra o Congresso e do motim de PMs no Ceará.

Para o professor Carlos Melo, objetivo é tentar mostrar para sua base de apoiadores que a imprensa é inimiga. Presidente não é obrigado a falar, mas deveria já que Brasil está passando por série de problemas e índices econômicos são os mais desejados.

Carlos Melo destacou a postura do ministro da Saúde diante da ameaça mundial do coronavírus. 'Ele se apresentou de uma forma calma, chamou a responsabilidade para si e organizou o governo em torno do desafio'.

Para o professor Carlos Melo, a chegada da Regina Duarte amenizou o clima na pasta. No entanto, ela deu sinais de que faria mudanças, a começar pela presidência da Funarte. O professor diz que isso traz uma nova tensão.

A atriz, que vai ocupar a Secretaria Especial de Cultura, não teria o perfil radical almejado pelos olavistas, que querem uma 'guerra cultural'.

Carlos Melo repercute o cenário político no Brasil. Ele destacou os assuntos mais importantes de 2019 e as perspectivas para 2020. Carlos Melo diz que o presidente Bolsonaro, no ano de 2019, deu mostras da sua personalidade política e seus objetivos.

Carlos Melo fala sobre o ponto alto da política no Brasil nesta semana, que foi a controvérsia envolvendo o pacote anticrime, sancionado por Bolsonaro em desacordo com o que defendia o ministro da Justiça Sergio Moro. O ponto de discórdia foi a criação da figura do juiz de garantias. 'Ao não vetar, ele deixa o Moro em maus lençóis. O presidente apanhou muito nas redes sociais de seu próprio público', destaca, ao comentar que Bolsonaro foi chamado de 'traidor' nas redes.

Caso rumoroso envolvendo Flávio Bolsonaro ganhou novo capítulo nessa semana. O senador não consegue negar relação com milicianos e isso resvala no presidente.

Carlos Melo faz uma análise política dos assuntos da semana. Ele destaca as pesquisas divulgadas, o valor delas, o que apontam e se são confiáveis. Carlos Melo diz que as pesquisas não falam sobre o futuro, elas falam apenas sobre o presente. 'É a percepção dos entrevistados em relação aos assuntos que lhes são perguntados'.

O professor Carlos Melo afirmou que a tragédia foi terrível para a cidadania. Ele acredita que as políticas públicas de segurança precisam ser dirigidas por quem tenha comedimento.

Carlos Melo fez o comentário ao relembrar a declaração do ministro da Economia sobre o AI-5. ‘Já está começando a ficar chato esse tipo de descuido’. Carlos Melo acrescenta que declarações do tipo causam abalo grande e influencia na economia. ‘As autoridades precisam ter responsabilidade, postura. Isso tudo é muito ruim’.