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Marco Ruediger - A Semana Política
Summary: Os destaques e os bastidores da política.
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A delação, que poderia ter sido o auge da operação em termos de estrago na cúpula do poder político-econômico do país, se tornou uma espécie de Cavalo de Troia para a Lava-jato ser esvaziada em Brasília. Pelo fato da delação estar arranhada, as consequências são decisões judiciais que mais beneficiam os suspeitos.
O governo não tem boa avaliação. Mas, isso não significa que o partido PMDB, que é o do presidente Temer, não seja um ativo valioso para uma campanha. A tentativa de dizer que o governo terá um candidato é muito mais um movimento político.
Partido vive dilema sobre desembarque do Governo e decisão retrata o atual momento tucano. Rivalidade dentro da sigla pode significar uma grande derrota eleitoral em 2018.
Mesmo apoiando a Operação Lava-jato e pensando em votar nos candidatos que não estão envolvidos com caso de corrupção, a memória dos brasileiros, aos poucos, vai esfriando. Com isso, a reeleição de políticos sob investigação pode acontecer.
Depois que o ministro Marco Aurélio Mello deu liminar suspendendo Renan Calheiros e a Corte voltou atrás, outras decisões criaram grandes divergências no tribunal. Esta semana, Dias Toffoli pediu vista do processo sobre foro privilegiado apesar de a maioria já ter votado.
O Rio de Janeiro está chegando em um ponto limite. Não há mais para onde olhar em termos de governantes para aliviar a situação. É quase um colapso do sistema público. Não é possível achar normal que as coisas vão se resolver de forma espontânea.
Declarações do novo diretor da PF são preocupantes. Fala revela desconhecimento técnico sobre os inquéritos envolvendo o presidente Temer.
A revista Época teve acesso a um depoimento do assessor Job Ribeiro Brandão, que complica ainda mais a situação do ex-ministro. Mais esse problema pode complicar agenda do governo Temer, mesmo depois de vencer duas denúncias.
Com a prisão de Jorge Picciani, partido tem importantes lideranças detidas. Presidente da Alerj foi foi preso junto com Edson Albertassi e Paulo Melo. A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro pode reverter a situação, em votação programada para sexta-feira.
O desembarque do PSDB do governo começou, mesmo que forçado. Bruno Araújo e Temer ficaram sem opção. Existe uma combinação de fatores políticos em jogo agora. O Centrão clama por mais espaço no governo.
Nova lei põe em duvida se vale a pena tomar decisões agora. Empresas demonstram hesitação na hora de contratar.
O ato de destituir o presidente interino do PSDB foi percebido por muitos como um ato truculento. Aécio não contava com uma repercussão negativa. Isso expõe as vísceras do partido e a tensão interna.
O partido seria o partido natural para uma candidatura de centro-direita. Mas, o PSDB tem dificuldade de deixar o governo Temer. Outra questão é a presença do Aécio Neves como figura importante do partido, que pode ser definitiva para as pretensões do ano que vem.
Declarações de Torquato Jardim em relação ao Rio de Janeiro ocorrem no momento em que o país recebe mais números pavorosos referentes à violência.
A pesquisa Ibope divulgada no fim de semana mostra a resistência do Lula. Isso é um ponto importante de ser destacado. Caso seja candidato, Lula tem uma parcela de votos que tende a ser expressiva. Outra coisa para se destacar é a ascensão de Jair Bolsonaro, um político de posições radiais. O panorama ainda é prematuro. Pesquisas como essa nos oferecem mais perguntas do que respostas.