Wálter Maierovitch - Justiça e Cidadania
Summary: Discussão de temas ligados a conflitos internacionais, terrorismo, crime organizado, direitos humanos e civilidade.
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Wálter Maierovitch comenta as investigações relacionadas ao caso, onde nove pessoas morreram pisoteadas em dezembro de 2019. Para ele, policiais militares causaram a confusão durante um baile funk na tentativa de localizar dois suspeitos e, assim, não podem alegar legítima defesa.
Wálter Maierivitch destacou que a primeira e preocupante escorregada da Força Nacional. O fato aconteceu no aconteceu no Ceará durante o motim de policiais militares. ‘Bolsonaro sempre foi simpático aos motins para aumentos de soldos e anistias’. O presidente relutou em prorrogar ao prorrogar o decreto autorizador da presença da Força Nacional. Maieróvitch lembra que, e clima de vitória, o chefe da Força Nacional coronel Antônio Aginaldo de Oliveira elogiou os amotinados. 'Em um país sério, o coronel teria sido sumariamente demitido'.
Para Wálter Maierovitch, manifestações contra o Supremo demonstram insatisfação com a decisão que impossibilitou a execução de penas sem trânsito em julgado. O jurista lembra que o tema voltará à pauta da Corte por causa de um ponto do pacote de Sergio Moro, mas destaca que o assunto é complexo e controverso.
Wálter Maierovitch analisou os desdobramentos da atitude de Bolsonaro que compartilhou um vídeo convocando o povo para uma manifestação contra o Congresso, a partir da declaração do ministro da Segurança Institucional, general Augusto Heleno. O presidente disse que o vídeo era pessoal. 'Bolsonaro admitiu algo gravíssimo: compartilhar com amigos projeto golpista'.
Wálter Maierovitch avalia que o presidente, ao tentar colocar o povo contra o Congresso, fere a Constituição, que prevê a harmonia entre os Poderes. Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, 'se comportou como um homem público sensato' ao pregar a paz.
Wálter Maierovitch analisou os desdobramentos da ofensa do presidente Bolsonaro contra a jornalista Patrícia Campos Mello. 'Bolsonraro ofendeu a honra objetiva e subjetiva, ou seja, a dignidade e o decoro da íntegra jornalista Patrícia Campos Mello'.
Analista fala sobre o encontro do ex-presidente brasileiro com o Papa Francisco, no Vaticano. "Erram os que dizem que papa Francisco deu 'um tapa na cara do Brasil' por ter recebido o ex-presidente em audiência privada". Ele diz que, no encontro com Lula, o papa não se apresentou como chefe de Estado. Ou seja, o Estado brasileiro não teve nada a ver com esse encontro, explica. 'O Lula não quis morrer pagão', ironiza.
Wálter Maierovitch faz uma comparação entre Al Capone e Cabral. 'Não existe na história da política do Rio de Janeiro um ex-governador apanhado pelo Ministério Público que tenha tido o porte de Sérgio Cabral Filho'. A grande jogada de Cabral ao tentar passar a perna na Justiça e no Ministério Público é de conseguir obter a liberdade.
Wálter Maierovitch aborda a morte pela polícia do ex-capitão da BOPE, Adriano da Nóbrega, suspeito de comandar o Escritório do Crime, grupo suspeito do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Para o comentarista, o caso ganhou 'novas cores' com a morte de Adriano. Maierovitch ainda fala sobre a relação do ex-policial com a família Bolsonaro e a possibilidade de federalização do caso.
Walter Maierovitch afirma que a polícia paraguaia revelou que a organização criminosa tinha até um plano B, que era um túnel que foi cavado enquanto os funcionário e administração do presídio fingiam que não viam nada.
Celso de Mello está afastado para tratamento de saúde. Maierovitch destaca 'a defesa da Constituição e da liberdade de expressão' por parte do ministro. Ele não estará presente em julgamentos importantes que devem entrar na pauta nos próximos meses, como a suspeição de Sergio Moro.
Wálter Maierovich comenta que, em nosso sistema jurídico, não pode haver disputa entre ministro e presidente. No entanto, o que ocorre na política é diferente. Para Maierovich, relação de Bolsonaro e Moro começa a ficar insustentável, já que são vários os atritos entre os dois. 'Bolsonaro colocou Moro na frigideira', comenta.
A ONU reserva o 27 de janeiro - dia de libertação dos judeus de campos de concentração - para lembrar e homenagear a memória dos seis milhões de pessoas exterminadas pelo nazismo. Enquanto isso, os neonazistas difundem o ódio nas redes sociais e em outros meios. Maierovitch comenta, em tom de desabafo e alerta: 'Isso mostra que suas mentes e suas almas continuam impregnadas pela intolerância e pelo desprezo absoluto aos direitos da pessoa humana'.
Wálter Maierovitch analisou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, que concedeu liminar suspendendo a entrada em vigor do juiz de garantias. Fux entendeu pela inconstitucionalidade da lei. O ministro suspendeu ainda outras três exigências do pacote anticrime. 'Fux não engole a figura do juiz de garantias'.
Maierovitch comenta decisão do ministro Luiz Fux de suspender a implantação da figura do juiz de garantias. '(Presidente do STF) Toffoli já tinha dado um empurrão suspendendo, temporariamente, a implantação da proposta, por seis meses. Como sabem todas as togas, o ministro Fux não engole a figura do juiz de garantias. Ele acha, inclusive, que é inconstitucional'.