Sobre Budismo show

Sobre Budismo

Summary: Sabedoria budista para o cotidiano.

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Podcasts:

 #309 O Budismo não serve para isso | File Type: audio/mpeg | Duration: 10:23min

Quer melhorar a mente através do Budismo, mas não sabe por onde começar? Conheça a: http://tutoriasobrebudismo.com.br/

 #311 O seu ego te dirá que você já se iluminou | File Type: audio/mpeg | Duration: 12:46min

Quer melhorar a mente através do Budismo, mas não sabe por onde começar? Conheça a: http://tutoriasobrebudismo.com.br/ Olá, tudo bem? Aqui é o Leonardo Ota!  Hoje eu quero trazer esse tema porque uma pessoa enviou uma mensagem no direct do instagram do Sobre Budismo perguntando como ela poderia saber que já se iluminou, já despertou. Aproveito aqui para dizer que você pode enviar suas dúvidas através do nosso instagram! Fique à vontade! Voltando ao assunto, vou responder a essa pergunta: quem vai saber se você realmente se iluminou ou despertou é seu mestre. Se nós formos contar conosco, o nosso ego vai dizer que a gente já despertou, que já estamos em um alto nível espiritual. O ego quer essa “pompa”, quer achar que somos especiais, diferenciados. É isso que nosso “eu”, que é construído, quer. O budismo é uma tradição de mestre para discípulo. O budismo chegou até aqui, dois mil e quinhentos anos após a morte de Buda, dessa forma:  através da transmissão oral dos ensinamentos e da experiência do mestre para o discípulo. Não tem como, no budismo, a pessoa achar que vai se iluminar sozinha.  Existem algumas pessoas que acreditam que não precisamos de um mestre, que nós somos nosso próprio mestre. Eu já vi várias páginas de espiritualidade, como da Nova Era, postar esse tipo de pensamento e dizer que nós não precisamos de alguém para nos guiar. No budismo não há essa ideia: o próprio Buda, antes de se iluminar (ou seja, Sidarta Gautama), teve dois mestres ascetas! Imagine nós, que temos uma mente agitada, intranquila, com tantos pensamentos negativos e sentimentos ruins? Após Sidarta atingir a iluminação e passar a ser chamado de Buda, ele ensinou seus discípulos, que se tornaram mestres e passaram a transmitir os ensinamentos a seus próprios discípulos, que também se tornaram mestres e tiveram discípulos e assim sucessivamente até o nosso tempo atual. Por isso que no budismo não existe o pensamento de você ser o seu próprio mestre. Você é simpatizante no Budismo e deseja ter um passo a passo do básico ao avançado?  Conheça a: http://tutoriasobrebudismo.com.br/ Para saber o nível de iluminação que você se encontra, você precisa perguntar a seu mestre. Então não tem como você ser seu próprio mestre e perguntar a si mesmo! O ego sempre vai achar que estamos em um nível espiritual elevado, “arrasando”, quando na verdade estamos em um nível inferior. Eu me recordo de um mestre que deu ensinamentos em um retiro que eu fui, do budismo tibetano. Toda vez que ele se sentava para ensinar ele estalava os dedos. Em uma ocasião alguém perguntou: “mestre, percebemos que você estala os dedos antes de ensinar, por quê?”. Então ele respondeu que, ao estalar os dedos, ele se recorda que é um ser humano e que pode cometer erros, que tem falhas, que a vida humana é preciosa e que um dia ele vai morrer. Por isso, ele não poderia sentar e ensinar com a pretensão de que ele era melhor do que os outros.  Isso é um sinal de humildade, que o ego não traz. Eu já tive contato com vários mestres, nacionais e internacionais. Já participei de muitos retiros e ajudei a trazer mestres de países como o Butão, Índia e Nepal, como Gyalwa Dokhampa, Jetsunma Tenzin Palmo, e eu percebi a humildade de todos os mestres que conheci. Nós necessitamos de um mestre porque ele já trilhou o caminho e pode nos dizer o nível de despertar que estamos. Muita gente pensa que a iluminação é uma só, mas na verdade há vários níveis de iluminação, mais altas e mais baixas. Sidarta Gautama, o Buda Shakyamuni, atingiu o nível mais completo, o da iluminação universal. Por isso ele não retornou mais a este mundo.  Não tem problema você acreditar que é seu próprio mestre, está tudo bem. Só compreenda que no budismo não é assim. Todos nós, budistas, temos um mestre. Eu mesmo tive alguns mestres, atualmente meu mestre é o Monge Genshô Sensei, que tem um nível de realização espiritual mais elevado que o meu, mas não é completo como o de Buda. O Monge

 #310 Essa é a melhor decisão que você pode tomar para melhorar sua mente | File Type: audio/mpeg | Duration: 11:08min

Quer melhorar a mente através do Budismo, mas não sabe por onde começar? Conheça a: http://tutoriasobrebudismo.com.br/ Olá, tudo bem?  Eu sou Leonardo Ota, e hoje eu quero trazer um tema que vai te ajudar a melhorar a sua mente. De forma geral, estamos sempre muito ansiosos, com muitos problemas para resolver e muitos obstáculos no dia a dia. Seria interessante que nós aprendêssemos algumas coisas simples que pudessem nos ajudar, não é? Felizmente, há algumas coisas simples que podem sim nos ajudar a melhorar a mente. E uma delas, que é eficaz, é: começar a meditar um pouquinho todos os dias. É disso que eu vou falar agora. Muitas pessoas me perguntam como meditar e o que fazer com o corpo e com a mente na meditação. Eu tenho um guia de zazen (meditação sentada) da escola Soto Zen, com instruções oficiais da meditação do zen budismo. Eu vou te apresentar alguns elementos desse guia que podem te ajudar a dar esses primeiros passos na meditação.  Mas antes de começar, vou te dizer uma coisa: você precisa tomar uma decisão. Você precisa decidir meditar.  Se você tem a consciência de que tem uma mente ansiosa, agitada, decida assim: “eu preciso fazer alguma coisa para melhorar a minha mente”. Sem essa decisão é muito difícil começar a dar os primeiro passos na meditação, e consequentemente, melhorar a mente.  Agora que você já decidiu que quer meditar, eu vou te mostrar os elementos do guia de meditação. São bem simples.  Você pode começar a meditar sentado no chão com as pernas cruzadas. Nós, ocidentais, não temos o hábito de sentar no chão, então se você se sentir muito desconfortável pode sentar em uma cadeira. A postura sentada no chão é a recomendação geral. Pode ser na posição de lótus completo ou birmanesa. Lótus completo é quando você coloca o peito do pé em cima da coxa contrária, cada pé apoiado na coxa oposta, mantendo as pernas cruzadas. As solas dos pés ficam viradas para cima. Esta posição é um pouco difícil, então há a sugestão da posição birmanesa. Na posição birmanesa você dobra uma das pernas, deixando o pé junto ao seu corpo, em direção à região genital. O joelho deve ficar encostado no chão. A outra perna você dobra e puxa para dentro na frente do outro pé, com o joelho também encostado no chão.  Caso seus joelhos não encostem no chão, coloque dois chinelos ou duas almofadas embaixo dos joelhos, pois é muito importante que eles fiquem apoiados em um “chão”. É comum algumas pessoas relatarem um pouco de dor ou desconforto. Persista! Meditação requer esforço. Só com esse esforço você conseguirá melhorar sua mente. Para pessoas que têm alguma limitação física e não podem sentar no chão, pode-se sentar em uma cadeira. No entanto, não se deve usar o encosto dela: sente-se no terço final da cadeira, na ponta do assento. Mantenha a coluna reta, sem se encostar no encosto da cadeira. Já falei da postura sentada. Mas e o que fazer com a boca e com os olhos? A boca permanece fechada, com a ponta da língua tocando o céu da boca, atrás dos dentes. Não deixe o ar ficar preso na boca. Manter a boca fechada ainda traz um benefício: não falamos coisas ruins ou fazemos fofocas, e assim não geramos carma negativo através da nossa fala! Quanto aos olhos, a direção do olhar é a seguinte: você primeiro olha para frente, desce os olhos para baixo na direção do seu nariz, olhando aproximadamente um metro a sua frente. Os olhos devem ficar entre abertos, semicerrados. Sabe quando estamos com sono e os olhos ficam meio abertos, meio fechados? Essa é a posição dos olhos. A coluna deve permanecer ereta. Então, resumindo, o corpo deve permanecer assim: Posição das pernas no chão: em lótus ou birmanesa. Ou sentada em cadeira;Coluna ereta;Boca fechada;Olhos semi cerrados. O mais difícil na meditação não é a posição do corpo, é a mente! Agora eu vou falar da mente. Você é simpatizante no Budismo e deseja ter um passo a passo do básico ao avançado? Conheça a: http://tutoriasobrebudismo.com

 #313 O que você consome pode te curar ou te intoxicar | File Type: audio/mpeg | Duration: 10:23min

Olá, sou Leonardo Ota! Ultimamente eu venho refletindo sobre o que eu leio, o que eu ouço, as músicas, filmes, internet, os inputs que colocamos na nossa mente, todas essas coisas que nós inputamos à nossa mente. Quando falamos em melhorar a mente, em ter uma mente mais tranquila, mais calma, o mundo que nos cerca é muito influente nessa questão, porque é baseado no que entra na nossa mente que é como ela vai estar. Por exemplo: eu tenho uma filha bebê de 4 meses, a Brisa. Se eu tratar ela mal, xingar, falar coisas negativas, brigar, olha quantas coisas eu estarei inputando nela! Imagina como fica a mente de um bebê tratado assim? Como esse bebê vai crescer? Com a nossa mente é a mesma coisa. Baseado em como nós vivemos, o meio em que vivemos (não é apenas o que a gente assiste), as pessoas que convivemos. Isso tudo gera inputs na nossa mente. A todo o tempo vão entrando coisas na nossa mente.  Vamos trazer esse contexto para o aspecto espiritual - quando eu digo espiritual não é sobre “espíritos”, mas sobre um aspecto mais elevado, interno, as questões internas. Trazendo para o aspecto da espiritualidade (aqui no caso eu falo do budismo), se você não entrar em contato com os aspectos positivos como os do budismo ou de qualquer outra tradição que você acredite, pode ser que você esteja inputando o tempo inteiro coisas negativas para sua mente e para sua vida, ao passo que se você procurar uma tradição espiritual, por exemplo o budismo, cristianismo, hinduísmo, enfim, você irá inputar coisa positivas.Se você começar a entender, compreender, estudar e praticar os ensinamentos budistas, você vai estar inputando na sua mente o que? Compaixão, amor, sabedoria, generosidade, cuidado, amorosidade.  É importante a gente estar atento porque as coisas negativas, pessoas negativas, ambientes negativos, vão nos intoxicar, fazendo com que nossa mente fique negativa, com conteúdos negativos. Ao passo que se você começar a praticar meditação, estudar, escutar os ensinamentos de Buda, por exemplo, o Budadharma, você pode até estar pensando “ah, como eu desenvolvo generosidade?”, “como eu desenvolvo compaixão, amor, sabedoria?” “como eu supero a ignorância?”. Existem ensinamentos específicos para cada um desses temas. E aí você pode me perguntar “Léo, mas isso é óbvio né?”. Sim, é óbvio, porém nós nos deixamos levar pelos nossos maus hábitos. Vou só fazer uma observação: eu não estou dizendo o que você deve assistir, o que você deve ou não ouvir, onde você deve ou não ir, você decide. Porém aqui eu dou um ponto de vista, uma perspectiva. Se você estiver no meio de pessoas que estão fofocando o tempo inteiro, falando mal de outras pessoas, mentindo, a sua mente vai se intoxicar com isso. Se você frequentar esse ambiente você vai estar o tempo todo inputando na sua mente essas coisas. Um filme de morte, assassinato, coisas negativas, com fofoca, traição. Músicas que falam de traição, mentiras, que têm esses aspectos negativos da vida. Se você ficar o tempo inteiro ouvindo, vendo, conversando sobre isso, você está intoxicando sua mente, você está inputando na sua mente o tempo inteiro coisas negativas. Não sei se você já parou pra pensar nessa possibilidade.  Quando você começa a estudar meditação, ler um livro, por exemplo, livros do Dalai Lama, você começa a ouvir palestras sobre budismo, conhece a vida do Buda, a mente vai mudando. Vai completar dez anos que eu estou diariamente em contato com os ensinamentos de Buda, o Dharma. E aos pouquinhos, a cada dia, vai melhorando os aspectos da minha vida, curando vários níveis da minha mente, tanto coisas mais profundas quanto coisas mais superficiais. Eu lembro quando comecei a praticar zazen. Para você entender, eu comecei no budismo tibetano há 9 anos, depois mudei para o zen, e no zen a prática principal se chama zazen, que significa meditação sentada. Eu comecei a praticar zazen com muita assiduidade, principalmente nos primeiros meses, praticando muito. E de repente,

 #312 Compreender isso te trará felicidade | File Type: audio/mpeg | Duration: 14:09min

Olá, tudo bem? Aqui é o Leonardo Ota! Eu quero te contar uma história. Eu moro em um condomínio, e esse mês eu já fui solicitado para tirar o carro da minha vaga de garagem pelo menos umas cinco vezes - só que eu lembre! Isso porque o pessoal da manutenção precisou pintar a parede que fica próxima ao carro, então para não sujar meu carro, eles chamaram “Léo, vem aqui por favor, pra tirar seu carro e colocar numa outra vaga, a de carga e descarga”. Tudo bem, eu tiro.  Houveram várias manutenções no condomínio neste mês. Uma parte dos fios da internet do condomínio passa embaixo da minha vaga, a tampa é bem na minha vaga. Então volta e meia me ligam para tirar o carro, mas esse mês especificamente foram várias vezes, foi até engraçado. Porém, tem hora que isso gera um incômodo, porque eu estou trabalhando, fazendo minhas coisas, aí o pessoal da  portaria, da manutenção, liga “Léo, tira o carro para fazer tal coisa”, isso gera um desconforto. Teve até uma ocasião esse mês que foi desagradável. Pediram para eu tirar o carro porque estavam fazendo manutenção da internet , seria por uns três dias. Então, peguei meu carro, tirei - porque me pediram - e coloquei na vaga de carga e descarga. Aí, às 7:40h da manhã - não eram nem 8:00h, que geralmente é horário comercial - o síndico me liga: “Oi, bom dia!” “Bom dia!” “O senhor é proprietário do carro tal?” “Sou.” “Pois é, o seu carro dormiu na vaga de carga e descarga.” Ai eu pensei “vocês decidam né, porque me pediram para tirar o carro e agora o síndico fica me ligando toda hora”. Mas eu não disse isso, eu expliquei para ele: “Não, porque me ligaram da portaria já faz alguns dias, me pediram para tirar o carro da minha vaga e colocar na carga e descarga.” “Quem é que pediu?” “Nao sei, me ligaram da portaria e eu coloquei.” “Ah tá, obrigada pela informação”. Então, isso foi uma coisa que me gerou desconforto, porque tive que parar meu trabalho para resolver. Às vezes estou fazendo uma coisa importante, gravando conteúdo, e aí toca o interfone e eu tenho que descer lá, uma vez ou duas vezes tudo bem, mas aí seis, sete vezes, já começa a ser um incômodo. Da última vez, que foi dias atrás, aconteceu a mesma coisa, e aí eu desci lá para resolver isso. Então me veio um insight na mente: ”seria um bom conteúdo para o podcast”.  O título desse podcast é “Se você compreender isso você vai ser mais feliz”, porque você sabe o que eu compreendi?  Eu compreendi que nós, de forma geral, não aceitamos e não compreendemos a vida como ela é, com seus altos e baixos. Um dia as coisas estão bem, nos outros não estão, um dia você vai estar tranquilo, no outro você vai ter que resolver várias coisas.  Eu desci do meu apartamento refletindo sobre isso. Eu sou praticante leigo, não sou mestre nem monge, e eu trago minhas experiências aqui para você ver como aplicar o Dharma no dia a dia, e compreender que as coisas mudam, as coisas são cíclicas - essa é primeira verdade do Buda. Isso vai te trazer mais felicidade, mais tranquilidade, porque você sabe que essas coisas vão acontecer. No dia a dia é assim mesmo: tem dias de altos e baixos, tem dias legais, dias tranquilos, mas terão dias que serão agitados. E o que eu quero compartilhar com você é sobre aceitação. Nós não aceitamos as coisas como elas são.  Vamos supor que eu não quisesse tirar o carro, e eles iriam pintar o muro, que fica bem na frente do meu carro. O que iria acontecer é que cairia tinta no meu carro. Ao invés de pensar de forma negativa assim: “nossa, vou ter que ir lá tirar o carro, esse mês já fui dez vezes lá tirar o carro”, eu poderia pensar assim: “poxa, que legal que eu vou tirar o carro porque eles estão cuidando do condomínio, estão pintando as paredes, estão deixando mais bem sinalizado.” Olha como é uma questão de percepção e de aceitação.  Na minha situação, eu posso olhar de uma forma positiva e aceitar que é ela é assim mesmo. Então haverão dias que eles vão me ligar “Léo

 #315 A negatividade que você vê no outro diz mais sobre você do que do outro | File Type: audio/mpeg | Duration: 06:33min

Olá, tudo bem, aqui é o Leonardo Ota! Eu recebi uma mensagem no instagram do Sobre Budismo - @sobrebudismo que foi interessante. Uma pessoa mandou um direct perguntando: “como lidar com uma pessoa insuportável?” E eu acho relevante trazer a resposta que eu dei a ela, porque pode ser útil para você também, pode te ajudar de alguma forma.  Quando nós olhamos para alguém e vemos o lado negativo daquela pessoa, aquela pessoa está sendo um espelho para como nós estamos naquele momento. Ou seja: se você vê o lado negativo de alguém, naquele momento sua mente não está bem. Porque todos nós temos um lado bom e um lado ruim dentro de nós.  Se você souber de alguém que é 100% bom ou alguém que é 100% ruim, por favor, me avise! Mande um direct para mim no instagram, e eu até vou dar o contato dessa pessoa para meu mestre, o Monge Genshô, porque foi ele quem falou isso em uma live que realizamos, e eu achei interessante: “Ninguém é 100% bom e ninguém é 100% ruim.” Você até pode se perguntar: “ah, então quer dizer que se alguém me fez algo ruim, é porque eu estou vendo daquela forma? Quer dizer que ela não foi ruim naquele momento?”. Pode ter sido! O ponto é: como você lidou com aquilo que você viu dentro de você? Você pode pegar uma coisa negativa que alguém engatilhou dentro de você e devolver com uma coisa ruim, ou você pode usar como uma oportunidade para devolver algo bom para essa pessoa. Mas geralmente, quando a gente vê algo ruim fora, é porque nós não estamos bem. Uma frase de um grande mestre, S. Ema. Gyalwa Dokhampa, que eu já citei muito aqui, o autor do llivro “A mente Serena”, diz: “Se por acaso um dia você acordar com o pé esquerdo (acordar mal, de mau humor) e você vai em uma praia maravilhosa, você vai falar ‘nossa, essa areia tá grudenta, tá ventando demais, o sol tá muito quente, a água tá gelada””. Ou seja, você está em um lugar paradisíaco, vendo tudo de forma negativa.  O grande ponto é a nossa mente. Por isso que eu disse no título: quando você vê algo ruim fora, isso diz muito mais sobre você do que sobre o outro. Porque é sobre como nós percebemos as coisas. Aquela pessoa que você está dizendo que é insuportável tem várias facetas. Por isso eu disse que ninguém é 100% bom, ninguém é 100% ruim, parafraseando meu mestre, o Monge Genshô.  Porque aquela mesma pessoa que você acha insuportável, provavelmente é um pai, um filho, um tio, e alguém ama essa pessoa, alguém gosta dela. Porque para uma outra pessoa ele pode mostrar uma outra faceta. Por isso quando vemos algo negativo diz muito mais sobre nós, porque somos nós que estamos tendo aquela percepção negativa. Nós só estamos olhando o lado ruim da pessoa. “Ah tá Léo, entendi, Mas como eu faço para ver só o lado bom das pessoas?” Precisamos treinar a nossa mente, porque nós não podemos controlar como os outros vão se comportar perante nós, nós não temos esse controle. Porém, nós temos o controle de treinar a nossa mente para ver o lado bom das pessoas e nos relacionarmos com as coisas positivas delas. Todas as pessoas tem várias facetas, mas se você está se relacionado com o lado ruim é dela porque você só está vendo os defeitos. Mas ela tem coisas boas. Vamos pegar, por exemplo, a pior pessoa que você imagina que não tenha nada bom. Com certeza ela tem algo bom, tem alguma coisa boa. Procure essa coisa boa e potencialize isso. Para você essa relação pode ser saudável, positiva. Você pode não só se beneficiar se relacionando com algo bom do outro, mas potencializando o que tem de bom dele. Podemos falar ao outro “nossa, você é tão bom em determinada coisa”, “você me ajudou tanto dessa forma”, “nossa, lembra aquele dia que você fez tal coisa (uma coisa boa)?” E se alguém vier falar mal para você daquela pessoa, por exemplo, “nossa, você viu que a pessoa fez aquilo?” e você diz “é, mas você viu quantas coisas boas ela já fez? Você viu como ela cuida do filho, como se relaciona com a mãe, com o pai…?”  Isso pode ser difícil, mas ba

 #314 Quero começar a praticar o Budismo, como encontro um mestre? | File Type: audio/mpeg | Duration: 09:02min

Olá, sou Leonardo Ota! Uma pergunta frequente que eu recebo no instagram do Sobre Budismo - @sobrebudismo é “Quero começar a praticar o budismo. Como eu encontro um mestre?” Eu gostaria de compartilhar com você uma resposta que eu dei a essa pergunta, baseada na minha própria experiência. Se você está aqui pela primeira vez, eu sempre digo isso, porque eu acho importante: eu compartilho aqui minhas experiência como praticante leigo, eu não sou monge e não sou mestre. É importante eu te dizer que eu não estou aqui para te ensinar algo, mas compartilhar as minhas experiências. Então, olha que interessante, eu dei uma resposta para essa pessoa, da seguinte forma:  “Se você começou no budismo agora e está entendendo a importância que é ter um professor para te orientar, um mestre, como você encontra um mestre, como você se torna aluno? Pense ao contrário, se coloque no lugar de um mestre: Você é um mestre budista e está lá, em suas atividades, e chega uma pessoa pedindo para ser seu aluno. Como um mestre imagina que seria um bom discípulo? É uma pessoa que pratica diariamente, que faz parte de uma comunidade budista, que apoia essa comunidade budista, que se dedica ao Dharma, que faz retiros.”  Então basicamente é isso. Não adianta você pensar “ah, eu quero ter um mestre budista” e aí chega para um mestre e fala “ah, eu quero ser seu aluno”. Então ele vai perguntar como é sua prática.  É como um relacionamento: se você chegar para uma pessoa que você nunca viu e pedir para casar com você, ela vai dizer não! Você conhece a pessoa, você convida para tomar um sorvete, ir no parque, passear, ir no cinema. Vocês saem juntos, talvez no primeiro encontro não aconteça nada, mas aí de repente vocês trocam telefones, e-mails, mensagens… Você vai construindo essa relação. Aí depois vocês saem mais vezes por algum tempo, você fica com essa pessoa, e após um tempo, se der certo, começa a namorar. E depois de um tempo, de forma natural, você pode casar com essa pessoa. Esse é um exemplo hipotético, claro, porque um casamento pode acontecer de várias outras formas.  Então com o professor é a mesma coisa. Não que você vá casar com seu professor, mas você vai se relacionando, conhecendo, apoiando a comunidade daquele professor, a escola ou a organização que ele fundou. Você ajuda a cuidar, pratica na comunidade budista com alguma frequência, dedica um pouco de tempo para ajudar em alguma coisa, faz retiros regularmente, um ou dois por ano. Então se você quiser conhecer um mestre e ter um mestre para te orientar, esse é o caminho.  Estou dizendo isso na minha própria experiência. Como eu conheci meu primeiro mestre? Eu ofereci, eu falei “ah, eu tenho umas ideias, eu gostaria de ajudar a comunidade na qual o senhor faz parte” - minha relação com o mestre começou pela internet. Olha como é diferente: eu não falei “eu quero que você me oriente, eu quero ser seu aluno”. Saia do aspecto do budismo e vá para o aspecto humano, da vida comum, e pense: qual a melhor forma de se aproximar de uma pessoa? É oferecendo algo. Oferecendo uma escuta, ajudando, apoiando, não pedindo, querendo. “Ai me ajuda, eu tô com um problema” “Me ajuda? Eu não tô nem aí pra você, é eu, me ajuda?” “Eu quero ter um professor para me orientar, o que eu faço?” O caminho que eu sugiro, de forma geral, segue um passo a passo que eu vou dar aqui para você.  Primeiro Passo: encontre uma comunidade budista (Sangha), online ou presencial. Aqui, por exemplo, no Sobre Budismo nós criamos a Tutoria, que não é uma comunidade budista, porém tem um professor ensinando, tem um grupo de pessoas. É um bom começo. Se você quer saber mais detalhes sobre a Tutoria do Sobre Budismo, aqui na descrição do podcast tem um link.  Então você encontra essa comunidade budista. Esse é o primeiro passo. Segundo Passo: Frequente a comunidade budista, não é só visitar uma vez e pronto. Se você se sentiu à vontade ali, frequente essa comunidade. Terceiro Passo: Ao

 #316 Acho que eu vacilei muito na vida passada | File Type: audio/mpeg | Duration: 08:33min

Acho que eu vacilei muito na vida passada Olá, tudo bem? Aqui é o Leonardo Ota. Eu recebi esse comentário de um rapaz no instagram @sobrebudismo: “Acho que eu vacilei muito na vida passada” e eu achei muito interessante. Eu nem quero entrar na questão do carma em si, se há vidas passadas, se não há, como o carma funciona. Se você pesquisar aqui no site você vai encontrar alguns podcasts Iluminação Diária falando sobre isso. O que eu gostaria realmente de falar é que, independente das suas ações passadas, se é de uma outra vida ou dessa mesma vida, o que importa para o budismo é o momento presente, é o agora. Independente se no passado você fez coisas boas ou fez coisas ruins, isso não importa para o budismo em relação ao agora. O que importa agora é o que você vai plantar.  Quais as sementes cármicas - carma significa ação - quais as ações você vai fazer aqui, no momento presente? Essa é a pergunta que nós devemos nos fazer! Porque o que já foi, nós já fizemos, não há como voltar no passado e alterar - por enquanto não dá, né? Nós não temos uma máquina do tempo! Porém, nesse exato momento, nós podemos plantar ações positivas, podemos fazer coisas com nosso corpo, fala, mente, que são as ações que nós fazemos através dessas três portas, e a partir disso gerar carma positivo, ou seja resultado positivo. O resultado do carma se chama carma vipaka, que são os frutos da ação que você fez. Vamos supor que você queira ter mais harmonia na sua família, nas suas relações, no seu trabalho, estar em paz com você mesmo e com o mundo. Se você no passado não teve isso, o que você vai precisar fazer?  Plantar novas ações agora, a partir desse momento. E as coisas negativas que acontecem com você, no momento presente, você tem a oportunidade de não perpetuá-las. Vamos supor que alguém fale mal de você, reclame de você. Você não irá perpetuar essa situação negativa. Como? Treinando sua mente no momento presente, através de meditação. Assim você terá uma mente mais focada, mais tranquila para lidar com aquela situação e devolver de uma forma positiva, benéfica, aquela ação negativa que você recebeu. Nós podemos fazer isso. Se uma pessoa te agride verbalmente, fala mal de você, e você devolver na mesma moeda, você perpetua isso. Agora, vamos supor que você plantou um carma de falar mal de alguém, xingar, tratar mal as pessoas. Isso foi uma ação, um carma. Você vai colher essa ação. No budismo, como isso funciona, em quanto tempo o carma amadurece, se é nessa vida ou em outra, quando você pensa “ah eu xinguei uma pessoa, então quando o carma amadurecer eu vou ser xingado”, tudo isso é bem complexo. Mas há uma coisa que você precisa realmente saber sobre o carma. O que você precisa entender é que, de forma geral, o “básico” do carma é isto:  Se você fizer ações negativas, você vai colher ações negativas. Se você fizer ações virtuosas, você vai colher virtudes.  ´É só isso que você precisa entender do carma. Se você colheu um fruto do carma negativo é porque você falou mal de várias pessoas, fofocou, tratou várias pessoas mal. Se você faz isso, em algum momento da sua vida você vai colher.  Quando você colher esse carma negativo, você tem a oportunidade de devolver ou de pegar aquilo que você recebeu e oferecer em troca compreensão, compaixão, amor, sabedoria. Porque se você colher um fruto negativo e devolver negatividade para outra pessoa, para se vingar, para descontar, você vai perpetuar esse carma negativo. Para mudar o carma negativo, você precisa mudar suas ações, suas atitudes, agora, nesse momento. A partir de agora você está plantando ações positivas e os frutos dessa ação, o carma vipaka, vão ser positivos. Não é muito difícil de entender. A gente não precisa de algo complexo para entender o carma, quando amadurece, porque, qual o mecanismo, se ele se manifesta nesta vida ou em outra, isso não importa!  O que importa é você entender que, se você planta uma semente de soja não há

 #317 A Mestra do chinelo | File Type: audio/mpeg | Duration: 06:01min

Olá, aqui é o Leonardo Ota!  Eu vou te contar uma história. Eu moro em um condomínio e uma vizinha minha sempre deixa os chinelos para fora do apartamento. Eu moro no mesmo apartamento há aproximadamente 3 anos, e eventualmente, quando nós saímos de casa, acabamos encontrando os vizinhos. Quando encontramos com essa vizinha no elevador, corredor, eu e minha esposa sempre cumprimentávamos ela: “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”. E eu achei interessante que ela só olhava e dava um sorrisinho meio sem graça e passava por nós, nunca falava nada.  Aí eu fui fazendo aquilo uma vez, duas vezes, três, quatro, cinco, aí um dia eu falei “ah, quer saber? A pessoa não quer cumprimentar de volta, tem que respeitar todo mundo, né. Mas eu não vou mais cumprimentar não, se eu passar por ela, passei e tudo bem”. E por que eu digo “Mestra do Chinelo”? Porque ela sempre deixa os chinelos dela para fora do apartamento, às vezes dois, três pares, sapatos também. E, para não falar o nome dela - mesmo porque eu nem sei o nome dela, já que ela nunca respondeu meus cumprimentos - eu resolvi chamá-la de “Mestra do Chinelo”. E por que dei esse nome: “Mestra do Chinelo”? Você já vai entender! O meu Sensei contou uma história de uma pessoa ia na banca de jornal todos os dias e dizia, “Bom dia, seu João” (não vou me lembrar agora o nome do jornaleiro, vou chamar de João), “Como o senhor está?” “Tudo bem com o senhor?”. E o jornaleiro sempre seco, só entregava o jornal e o rapaz ia embora. Todo dia a mesma coisa. E uma vez um amigo dele estava junto e percebeu isso. E falou para ele: “nossa, esse senhor aí você cumprimenta todos os dias, na maior empolgação, com toda a educação, cuidado, e ele nunca te responde. Por que você faz isso, se ele nunca te responde?”  E o rapaz respondeu: “porque eu não quero ser como ele. Eu não vou deixar o humor dele afetar o meu humor. Se ele vai responder ou não, eu não me importo. Eu quero tratá-lo bem!” É a mesma coisa com a Mestra do Chinelo. Por que? Porque independente se ela vai me responder ou não, eu não vou deixar de cumprimentar outras pessoas por uma atitude de alguém que não tem essa mesma atitude. Às vezes a pessoa não quer te cumprimentar, ou é tímida, e nós devemos respeitar o espaço do outro.  Então a Mestra do Chinelo, na verdade, está me dando uma grande lição. Porque a gente pode ver as coisas da vida como um problema. A gente pode reclamar “nossa, que pessoa mal educada, nem cumprimenta!”. Você não está respeitando o espaço do outro.  Se você olhar como uma oportunidade de prática do Dharma, você pode praticar todos os dias em todos os lugares, em qualquer situação. Então eu não posso deixar de ter educação, cuidado, respeito por outras pessoas, por causa dela. Ela está me dando um grande ensinamento, na verdade, para eu continuar fazendo isso, de cumprimentar ou não. Nós não podemos deixar que os outros nos arrastem para um aspecto que talvez seja contra o que a gente acredita ou seja negativo, nós não podemos deixar nos levar por isso. Na verdade, nós temos que exercer alguma coisa positiva no mundo e ser um exemplo. Se as pessoas ao nosso redor vão fazer aquilo ou não vão, não importa! O que importa é o que você está fazendo, como você está agindo.  Porque tem aquela coisa “ah, mas o mundo…” eu vi no instagram do Sobre Budismo esses dias “ah mas porque o mundo é tão negativo, tão ruim, é muito difícil ser bom”.  Ah, então quer dizer que, porque o mundo é ruim você vai ser ruim? Você vai ser preguiçoso e não vai praticar, não vai treinar a sua mente? “Ah, tá todo mundo fazendo, tá todo mundo maltratando os outros eu vou maltratar também”.  Nós devemos exercer o nosso papel, nós devemos nos posicionar.  Eu aspiro que você tenha aprendido alguma coisa também com a Mestra do Chinelo, que essa experiência possa te trazer algum insight, algum ponto de vista para você transportar isso que eu aprendi que estou agora compartilhando com você. Que

 #318 Como beneficiar através de uma comunicação saudável | File Type: audio/mpeg | Duration: 08:01min

Olá, tudo bem? Aqui é o Leonardo Ota! Eu vou trazer o trecho de um ensinamento de um mestre que eu gosto muito, o Thich Nhat Hanh, que é um mestre do zen budismo vietnamita. Diz assim: “Como saber qual comunicação é saudável e qual é tóxica? A energia da plena atenção é o ingrediente necessário para comunicação saudável.” Aqui, neste trecho, ele dá o primeiro ingrediente: como nós podemos ter uma comunicação saudável? Tendo plena atenção! E ele continua: “A prática da plena atenção requer deixar os julgamentos irem embora, voltar à consciência da respiração e do corpo e trazer sua atenção plena àquilo que está em você e a sua volta. Isso vai ajudá-lo a perceber se o pensamento que você acabou de produzir é saudável ou não. Se ele é compassivo ou não.” Nesse trecho, Thich Nhat Hanh traz elementos importantes para nós desenvolvermos uma comunicação saudável. De forma geral, você precisa reduzir os seus julgamentos e trazer à consciência sua respiração e seu corpo, porque assim você vai deixar de produzir esses julgamentos o tempo inteiro na sua comunicação. Ele continua: “A conversação é uma fonte de nutrição. Todos nós ficamos sozinhos e queremos conversar com alguém, porém quando temos uma conversa com outra pessoa, aquilo que o outro diz pode estar cheio de toxinas, como ódio, raiva e frustração.  Quando você escuta o que os outros dizem está consumindo essas toxinas. Você está trazendo essas toxinas para dentro da sua consciência e do seu corpo. É por essa razão que a plena atenção da fala e a plena atenção da escuta são muito importantes.” Ou seja, você deve filtrar a fala e a escuta, mas também podemos aplicar este filtro à visão, por exemplo: você lê um comentário negativo que alguém lhe fez e você traz à consciência e fica mal com isso.  Então eu diria que você também precisa ter plena atenção à sua visão, ao que você lê. Continua: “Pode ser difícil evitar uma conversação tóxica, especialmente no trabalho. Se isso estiver acontecendo a sua volta, fique alerta: você precisa ter uma mente suficientemente atenta para não absorver esse tipo de sofrimento. Você tem que se proteger com a energia da compaixão para que, quando estiver escutando, ao invés de consumir toxinas, você ativamente produz mais compaixão em si. Ao escutar dessa maneira, a compaixão o protege e a outra pessoa sofre menos. Você absorve os pensamentos, a fala e as ações que você produz e aqueles contidos nas comunicações das pessoas a sua volta. Isso é uma forma de consumo.  Portanto, ao ler algo ou ao ouvir alguém falando, você deve ter cuidado para não deixar as toxinas arruinarem a sua saúde e trazerem sofrimento para você, para outra pessoa ou grupo de pessoas. Para ilustrar essa verdade o Buda usou a imagem pictórica de uma vaca que tem uma doença de pele. A vaca é atacada por todo tipo de inseto e micro organismo vindo do solo, das árvores e da água. Sem pele, a vaca não consegue se proteger.  A plena atenção é a nossa pele. Sem plena atenção, podemos ingerir coisas que são tóxicas para o nosso corpo e para nossa mente. Mesmo quando está simplesmente dirigindo seu carro pela cidade você está consumindo. Os anúncios atingem seus olhos e você é obrigado a consumi-los. Você escuta sons, você pode até dizer coisas que são produto de um consumo demasiadamente tóxicos. A comunicação consciente faz parte disso. Podemos nos comunicar de maneira a solidificar a paz e a compaixão em nós, e trazer alegria para o outro.” Olha que rico, que benéfico é ouvir o mestre Thich Nhat Hanh! Eu fico fascinado! Basicamente, para não consumir toxinas externas, é preciso estar em plena atenção.  Vou dar um exemplo de um filme de terror ou suspense: Você pode assistir um filme de terror/suspense e achar divertido, se assustar e ter um pouco de medo na hora.  Porém, por mais que um filme desse gênero não seja uma toxina como a raiva ou algo negativo que alguém falou para você, o filme gera medo. Naquele momento você pode pensar

 Podcast SB #2: Como permanecer presente nas mínimas atividades do dia a dia? | File Type: audio/mpeg | Duration: 20:30

Descrição do episódio: Monge Genshô nos ensina como permanecer presente integralmente nas mínimas atividades do nosso dia a dia, por exemplo quando tomamos uma xícara de chá ou vamos para uma reunião de negócios. Ele também nos da dicas sobre a importância de termos um professor e seguirmos um grupo de pratica, pois precisamos ter uma pratica consistente mesmo que não seja fácil. Ouça o podcast Links de referência: Monge Genshô (Perfil no Facebook) O Pico da Montanha é onde estão os meus pés Daissen O pico da montanha (Fanpage no Facebook) Grupo Sobre Budismo (Facebook) Fanpage Sobre Budismo (Facebook) Assine A seguir o link do rss: Podcast Sobre Budismo Link do podcast na Itunes Store: Podcast Sobre Budismo Queremos ouvir sua opinião Se você tem alguma sugestão, crítica ou observação, deixe um comentário. Isso nos ajudará a aprimorar o Podcast Sobre Budismo.

 Podcast SB #1: Como começar a praticar? | File Type: audio/mpeg | Duration: 26:18

Este é o podcast piloto sobre budismo. Estamos na fase de experimentação então nos perdoe por qualquer erro =). Descrição do episódio: hoje o professor Rev. Maurício Hondaku nos explica sobre como podemos praticar mesmo sem ter um professor ou centro de prática em nossa cidade. Ouça o podcast Links de referência: Freedom of Mind Rick Ross Institute Colegiado Budista Brasileiro Grupo Sobre Budismo (Facebook) Fanpage Sobre Budismo (Facebook) Assine A seguir o link do rss: Podcast Sobre Budismo Link do podcast na Itunes Store: Podcast Sobre Budismo Queremos ouvir sua opinião Se você tem alguma sugestão, crítica ou observação, deixe um comentário. Isso nos ajudará a melhorar ainda mais o podcast.

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